quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A alimentação é uma preocupação constante no dia a dia das pessoas. Seja para conseguir ter um estilo de vida mais saudável, seja para perder peso e/ou melhorar a saúde. Contudo, uma nutrição adequada preocupa-se com algumas questões importantes: o que, quando, quanto e como consumir os alimentos.
O desenvolvimento de alergias alimentares, manifestação de doenças articulares, existência de quadros recorrentes de doenças respiratórias e manifestações auto-imunes podem ser um alerta de que sua alimentação não está apropriada. Além disso, as necessidades da vida moderna, associadas a uma alimentação inadequada, levam ao aumento excessivo de peso e ao consequente surgimento de doenças crónicas, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial, etc.
Uma nutrição adequada é capaz de diminuir o stresse, ansiedade e  a irritabilidade, além de facilitar o controlo de peso e do humor. Auxilia também no combate a diversas doenças, torna seu tratamento mais eficaz e ajuda o paciente a ter uma recuperação mais rápida. Igualmente, pode promover melhoria do rendimento de desportistas, potencializa o desenvolvimento físico e cognitivo de crianças e adolescentes, contribui para uma gestação plena e saudável e lidar com as alterações naturais do envelhecimento.
Uma das alimentações que descobri há muito pouco tempo e que considero muito saudável, é a alimentação macrobiótica, por isso irei tentar publicar algumas receitas baseadas na alimentação macrobiótica e falar um pouco dos alimentos que este tipo de alimentação aconselha e também dos  alimentos que desaconselha.



Numa alimentação macrobiótica padrão:

50 a 60% da alimentação diária devem consistir de cereais integrais. Cereais integrais incluem arroz integral, cevada, millet, aveia, milho, trigo, centeio, trigo sarraceno, cuscuz, bulgur, flocos de aveia, flocos de cevada, carolo de milho, massas, pão, crepes, panquecas, etc. Deve dar-se preferência a cereais integrais em grão, em particular se existirem problemas de saúde sérios, uma vez que os cereais sob a forma de farinha são mais difíceis de digerir e as farinhas ao oxidarem perdem muitas das propriedades originais do cereal em grão.

Sopa deve ser consumida 1 a 2 vezes por dia. As sopas são em geral de vegetais mas podem também incluir cereais, leguminosas, algas, peixe. Uma sopa particularmente aconselhada é a sopa de Miso ou sopa de pasta de soja, devido aos efeitos benéficos que o miso tem na reconstrução da flora intestinal. 
25 a 35% incluem os mais diversos vegetais (para além dos vegetais utilizados nas sopas). Os vegetais devem ser cozinhados de diferentes formas mas é importante que alguns sejam bem cozinhados e outros levemente cozinhados ou consumidos sob a forma de salada crua. Vegetais para uso diário incluem cebolas, cenouras, abóbora, brócolos, couve, agrião, nabos, couve de bruxelas, cogumelos, germinados, nabiças e muitos outros.
    Vegetais como batatas, tomates, beringelas são geralmente desaconselhados ou devem ser utilizados muito ocasionalmente se se gozar de boa saúde.

    10 a 15% da alimentação consistem de leguminosas, derivados das leguminosas e algas. As leguminosas incluem grão de bico, lentilhas, feijão azuki, feijão frade, feijão catarino, feijão manteiga e todos os feijões disponíveis nos diversos climas; derivados das leguminosas como tofu, tempeh, natto, seitan (neste caso derivado do trigo mas sendo um alimento com alto teor proteico é incluído neste capítulo) podem e devem também ser usadas regularmente.

    As algas foram durante muitos anos utilizadas em diferentes culturas e utilizam-se em pequena quantidade neste regime, cozinhadas em conjunto com os vegetais, leguminosas ou cereais. As algas para uso regular têm nomes como wakame, kombu, aramé, hiziki, nori entre outras.



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